25 novembro, 2006

Das Guerras Públicas I

Cerca de um ano antes do começo da nossa história, poderíamos ter encontrado o Lugar de Ueiras em paz, respeitando um acordo assinado por Dona Juliana de São Julião, Dom Pila de Santo Amaro e Dom Eduardo de Caxias. Mas as intrigas espalhadas pelo imbecil do Chouriço, que meteu um vírus nos computadores do Lugar, levaram ao cancelamento do Tratado de Paço D’Arcos e ao eclodir das Guerras Públicas.

Dom Pila manteve-se neutral e Santo Amaro era o maior antro de patifes e renegados de todo o Lugar, desde as Marianas até Analgésico-lá-fundo, desde Sintra até às Ilhas e só não contamos com a Costa de Caparica porque o mapa rasgou-se ao meio.

Dona Filipa também se mantivera neutral, porque tinha um primo dono de uma taberna em Santo Amaro e, portanto, também não faltavam patifes no Huynesado das Ilhas.

Um dos patifes de Santo Amaro era fadista, anarquista e individualista. Dava pelo nome de Grishnâk Shogktovac Snaga (embora para os amigos fosse só Snaga) e era cliente habitual da taberna do Castanheira, o tal primo da Huynesa do Bugio.

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